LOGUNEDÉ

Sem sombra de dúvida Logunedé é depois do orixá Bará o orixá que carrega consigo mais preconceitos e falta de conhecimento por parte dos adeptos e iniciados no culto.
Logunedé é tido como andrógeno, patrono dos homossexuais, orixá iorubano, tendo como elemento terra e água dominando rios, cachoeiras e matas.
É considerado orixá "métametá", em ioruba, méta significa "três" e métametá traduz-se a melhor guiza como: três ao mesmo tempo.
Apesar da sua história, é preciso esclarecer que Logunedé não muda de sexo a cada seis meses, ele é um Orixá do sexo masculino.
A sua dualidade dá-se à nível de manifestação de energia comportamental, já que em determinadas ocasiões pode ser doce e benevolente como Oxum, e em outras, sério e solitário como Odé.
Logunedé congregando a natureza do pai: Odé Erinlè e da mãe Oxum Opandá e congregando a natureza sua, própria.
Um encantador, realizador de prodígios, protetor dos navegantes de água doce, caçadores e protetor dos amores duradouros.
Grande feiticeiro.
Veste saiote amarelo e um pano [ojá] azul-turquesa amarrado ao ombro, cruzado com outro cor branca, também pode usar na cabeça um capacete dourado com plumas azul, amarela, branca e verde. Lógico que a forma de manifestação varia muito considerando a região, cultura e educação dos zeladores, a maneira colocada acima é folclórica, tradicional e repassada a título de conhecimento geral.
Usa damatá e abebé de latão, carrega couraça, capanga e um berrante.
Suas contas são de miçangas leitosas.
AZUIS: mistério, prudência, respeito aos mais velhos.
AMARELO: luz da riqueza.
VERDE: alegria, prudência.
BRANCA: temperança, paciência.
Sua influência é marcante, mistura jovialidade e irresponsabilidade.
Logunedé sabe ser rude e doce ao mesmo tempo.

Logunedé, também é um guerreiro entre os orixás.
Surge como divindade dentro do runcó, camarinha, onde é feito a junção Odé com Oxum, passando este a ser mensageiro e protetor dos dotes de Oxum.
Caçador habilidoso, em terra firme se alimenta de caça e, submerso se alimenta de peixe.
É portanto, uma divindade que domina o poder da mutação e transforma-se no que quiser.
Simultaneamente caçador e pescador, Logunedé é o herdeiro dos axés de Oxum e Odé que se fundem e se mesclam como mistério da criação, trata-se de um orixá que tem a graça, a meiguice e a faceirice de Oxum e à expansão, firmeza e paciência de Odé.
Se Oxum confere a Logunedé axés sobre a sexualidade, a maternidade, a pesca e a prosperidade, Odé lhe passa os axés da fartura, da caça, da habilidade, do conhecimento, e também da resignação, para isso lembramos o dito popular: um dia da caça e outra do caçador... desesperar, por que?
Essa característica de unir o feminino de Oxum ao masculino de Odé, muitas vezes o leva a ser representado como uma criança, um menino pequeno ou adolescente, formando mais uma trindade sagrada na História das religiões.
Com Logunedé, completa-se o triângulo iorubá pai, mãe e filho, egípcia Ísis, Osíris e Hórus, hindu, e tantas outras da antiguidade e que também se repete na trilogia católica, Pai, Mãe e Espírito Santo.
De culto diferenciado, é um Orixá de extremo bom gosto.
Seus objetos devem permanecer junto aos assentos de Oxum ou Odé, dependendo de sua feitura, e sempre quando agradado devemos agradar sua mãe.
Tem predileção ao dourado, é um Orixá muito vaidoso, é considerado o mais elegante de todos.

Mitologia
Logunedé, Logun Edé, lógunèdè, Ólòlún Ode, é o orixá da riqueza e da fartura, filho de Oxum e Odé, deus da guerra e da água.
É, sem dúvida, um dos mais bonitos orixás do Candomblé, já que a beleza é uma das principais características dos seus pais.
Quase tudo que se sabe a seu respeito gira em torno de sua paternidade
Apesar de sua história, é preciso esclarecer que Logun Edé não muda de sexo a cada seis meses, ele é um orixá do sexo masculino. Sua dualidade se dá em nível comportamental, já que em determinadas ocasiões pode ser doce e benevolente como Oxum e em outras, sério e solitário como Odé.

Logunedé é um orixá de contradições, nele os opostos se alternam, é o deus da surpresa e do inesperado.
No entanto, existem outras versões acerca de sua filiação. Se na maioria dos mitos, Logunedé surge como filho de Oxum e Odé, tendo ele três irmãos: Odé Ifá, ligado ao ar, afilhado de Oxalá; Odé Issambô, ligado às plantas, afilhado de Ossaim e Odé Ilê, afilhado de Bará, em outros mitos, um pouco mais raros, aparece como filho de Ogun e Iansã.
Há, ainda, histórias que contam a lenda de Logunedé como filho desses quatro Orixás, apresentando-o como uma representação dos Orixás gêmeos, Ibeji.
Na Nigéria, a cidade de Logunedé chama-se Ilesa e é uma das mais ricas e prósperas da África, mas o seu culto na região está em via de extinção. Para recuperar um pouco de sua história é preciso voltar à sua cidade, onde encontram-se seu palácio e seus principais sacerdotes.

Na África negra, dizem que Logunedé seria na verdade Ólòlún Ode, o guerreiro caçador, o maior entre todos os caçadores, pai de todos eles, inclusive de Oxóssi.
E se observarmos a cantiga de Odé, veremos que expressão Omo odé, ou seja, filho do caçador, é constante, podendo interferir na lógica nas histórias contadas pelos africanos.
Omo Ode l’oní, omo Ode lúwàiyé
O filho do caçador é o senhor,
Omo Ode l’oní, omo Ode lúwàiyé.
O filho o caçador é o senhor.

Todavia, não podemos desconsiderar o processo cultural que deu origem ao Candomblé e as diferenças fundamentais que existem entre os cultos aos orixás no Brasil e na África.
O Candomblé atual no Brasil, é um resumo de toda a África mística.
Muitos deuses que na África mantinham a sua autonomia, no Brasil foram reunidos em um único orixá e divididos em diversas qualidades.

Oxum Yéyé Ipondá e Odé Erinlé são, respectivamente, as qualidades de Oxum e Odé que se consideram os pais de Logunedé.
Há quem diga na África que Logunedé é, na verdade, uma altiva versão masculina da própria Oxum:
Lógunèdé? Òsun ni!
Logunedé? Ele é Oxum!
Quanto a ligação dele com Odé temos:

Silêncio!
Permaneçam em silêncio,
Ele é o caçador.
Senhor orixá afogue-me, não me fira,
Afogue-me com o entendimento do culto,
Orixá caçador das florestas.
Aquele que só usa uma flecha
E que jamais erra.
Somos filhos de Erinlé,
Somos filhos daquele que mata a caça.
Caçador das florestas
Que foi o primeiro a obter riquezas,
O primeiro a tornar-se rico,
Pai, caçador das florestas,
Seu arco e sua flecha
Originam-se da mais alta tradição.

A história revela que Odé, feliz pelo filho vindouro, declarou a Oxum o seu amor e pediu a ela posse do menino:
-Oxum, por amor a você, quero que Logunedé fique comigo, vou ensiná-lo a caçar. Comigo ele aprenderá os segredo da floresta.

Mas Oxum também amava Logunedé e por maior que fosse seu amor por Odé ela não poderia separar-se de seu filho.
Obatalá interferiu declarando :

- Logunedé viverá seis meses com sua mãe e seis meses com o seu pai, comerá do peixe e da caça.
De Oxum, sua mãe, Logunedé herdou o lado belo e vaidoso, pois Oxum lança mão de seu dom sedutor para satisfazer a ambição de ser a mais rica e a mais reverenciada.
De Erinlé, seu pai, herdou o dom da caça pois Erinlé é da família dos Odé e seu símbolo é o ofá, a lança de caça e o ogue.
Mas se, em várias tradições, ele é considerado um orixá masculino, em algumas é confundido com a homossexualidade ou a bissexualidade, o que ocorre quando se interpreta ao pé da letra o mito que afirma viver Logunedé seis meses como homem e seis meses como mulher.

Logunedé está encantado nos pequenos animais, como o coelho, o porquinho-da-índia e os pequenos pássaros, no mato baixo, nas matas pouco densas e principalmente nos rios, sua morada predileta.
Está ligado às artes de pintar, esculpir, escrever, dançar, cantar como o seu pai Odé e ligado ao banho, pois também é filho de Oxum, deusas das águas doces.
Existem templos para Logunedé em Ilesa, seu lugar de origem, onde em alguns itans é citado como um corajoso e poderoso caçador, que tamanha coragem é relacionada a de um leopardo. Casado com três esposas.

ARQUÉTIPO
As características dos filhos e filhas de Logunedé é marcada por eles se sentirem presos numa armadilha do destino como mostra as diversas lendas.
São extremamente sensíveis a dor e ao sofrimento, que lhes dão, a sensação de que o mundo está de cabeça para baixo ou pernas para o ar.
Os filhos de Logunedé embora façam amigos com facilidades, não se envolvem profundamente com eles.
Podem ser masculinos ou femininos, eles sentem grande orgulho de sua beleza, de seu corpo.
Trato social fácil, bem humorados, calmos, educados.
Ambiciosos, dão muito valor ao conforto material.
Tendem a paixão pelo debate, e as vezes falam e discutem sem parar, principalmente sobre coisas que lhes agradam.
Mas não raro precisam se isolar, interiorizar-se.
Nessa fase, seu interesse pelo ocultismo e pela religião se sobressai.
Otimistas os filhos de Logunedé perseguem seus objetivos com precisão e procuram gastar energia em coisas que gostam.
Mas são como camaleão, costumam mudar de personalidade e de atitudes como quem muda de roupa.
Traços físicos harmoniosos, estatura mediana a alta, cabeça bem feita, rosto oval proporcional ao corpo, olhos de gato, que atraem e repelem ao mesmo tempo, nariz bem feito, bons dentes, voz agradável, tendência a engordar.
São pessoas de extremo charme e carisma, possuindo muitos amigos e admiradores.
Sentem imensa compaixão pelas pessoas que sofrem, sempre tentando ajudá-las.
A sinceridade é a maior virtude, porém irritam-se com muita facilidade.
Basta serem contrariados e sua fúria aparece, muitas vezes perdendo o controle de suas ações, custando muito a se acalmarem.
São perfeccionistas, querendo tudo ao seu modo. Não admitem erros de outras pessoas.
Agem por impulso, aproveitando ao máximo tudo o que a vida lhes oferece.
São muito curiosos e espertos. Geralmente, quando crianças, adoram desmontar seus brinquedos para ver como são feitos.
Na fase adulta, têm o dom de captar o íntimo das pessoas.
Os filhos de Logunedé têm muito interesse em aprender e viver novas experiências, assim como o orixá, adaptam-se a todo tipo de ambiente e sabem como agir em cada situação.
Machucam-se com facilidade as extremidades, mãos, pés e cabeça.
Desembaraçados, move-se com graça, elegância e refinamento.
Ciumentos e sedutores chamam a atenção de qualquer um. Super imaginativo destacam-se nas artes em geral, como música, teatro e dança.
São admirados por sua suavidade, inteligência e sensibilidade.
Estão sempre elogiando as pessoas e cercado de bons amigos.
Realmente sabem viver e aproveitar a vida, também disposto a deixarem que os outros vivam.
Estão sempre de bom astral, otimismo é a sua palavra chave.
Vontade firme e autoconfiança quase narcisista.
Embora possam assumir exteriormente um ar de indiferença às opiniões dos outros, na verdade se sentem abalados quando criticados.
São ternos com seus entes, mas poderão ser impiedosos com estranhos.
Apreciam o conforto material e colocarão seus desejos em primeiro lugar.
Ambiciosos, sempre alcançam seus objetivos.
Tem certa facilidade em aprender qualquer coisa e tendência a falar mais de um idioma.
Ser incomodado é algo que os aborrece, pois são atenciosos, modestos, corteses e gostam que os outros sejam assim também.
Detestam que conversem em tom alto ou digam grosserias. Sempre se esforçam para serem delicados, mesmo com o seu pior inimigo.


Títulos

EDÈ APANAN - Come com Bará e Odé. Seus fundamentos estão em sua mãe de criação, Onira, sem ela Logunedé não caminha.
EDÈ LOKÓ - Tem fundamento com Baraaá.

ORIKIS

Orikis ou itãs (Itans) são orações faladas e não cantadas. Ori (Cabeça) Kì (Saudação).... São formas poéticas de agradar e reconhecer a potencialidade do orixá conforme sua essência.
Ganagana bi ninu elomi ninu
Um orgulhoso fica infeliz que um outro esteja contente
A se okùn soro èsinsin
É difícil fazer um corda com as folhas espinhosas da urtiga
Tima li ehin yeye re
Montado de cavalinho sobre as costas de sua mãe
Okansoso gudugu
Ele é sozinho, ele é muito bonito
Oda di ohùn
Até a voz dele é agradável
O ko ele pé li aiya
Não se coloca as mãos sobre o seu peito
Ala aiya rere fi owó kan
Ele tem um peito que atrai as mãos das pessoas
Ajoji de órun idi agban
O estrangeiro vai dormir sobre o coqueiro
Ajongolo Okunrin
Homem esbelto
Apari o kilo òkò tímotímo
O careca presta atenção à pedra atirada certeiramente
O ri gbá té sùn li egan
Ele acha duzentas esteiras para dormir na floresta
O tó bi won ti ji re re
Acordá-lo bem é o suficiente
A ri gbamu ojiji
Nós somente o vemos e o abraçamos como se ele fosse uma sombra
Okansoso Orunmila a wa kan mà dahun
Somente em Orunmila nós tocamos, mas ele não responde
O je oruko bi Soponna /
Ele tem um nome como Soponna /
Soro pe on Soponna e nià hun
É difícil alguém mau chamar-se Soponna
Odulugbese gun ogi órun
Devedor que faz pouco caso
Odolugbese arin here here
Devedor que anda rebolando displicentemente
Olori buruku o fi ori já igi odiolodi
Ele é um louco que quebra a cerca com a cabeça
O fi igbegbe lù igi Ijebu
Ele bate com seu papo numa árvore Ijebu
O fi igbegbe lú gbegbe meje
Ele quebrou sete papos com o seu papo
Orogun olu gbegbe o fun oya li o
A segunda mulher diz ao papo para usar um pente (para desinchar o papo)
Odelesirin ni ki o wá on sila kerepa
Um louco que diz que o procurem lá fora na encruzilhada
Agbopa sùn kakaka
Aquele que tem orquite ( inflamação dos testículos) e dorme profundamente
Oda bi odundun
Ele é fresco como a folha de odundun
Jojo bi agbo
Altivo como o carneiro
Elewa ejela
Pessoa amável anteontem
O gbewo li ogun o da ara nu bi ole
Ele carrega um talismã que ele espalha sobre o seu corpo como um preguiçoso
O gbewo li ogun o kan omo aje niku
Ele carrega um talismã e briga com o filho do feiticeiro dando socos
A li bilibi ilebe
Ele veste boas roupas
O ti igi soro soro o fibu oju adiju
Com um pedaço de madeira muito pontudo ele fere o olho de um outro
Koro bi eni ló o gba ehin oko mà se ole
Rápido como aquele que passa atrás de um campo sem agir como um ladrão
O já ile onile bó ti re lehin
Ele destroi a casa de um outro e com o material cobre a sua
A li oju tiri tiri
Ele tem olhos muito aguçados
O rí saka aje o dì lebe
Ele acha uma pena de coruja e a prende em sua roupa
O je owú baludi
Ele é ciumento e anda "rebolando" displicentemente
O kó koriko lehin
Ele recolhe as ervas atrás
O kó araman lehin
Ele recolhe as ervas atrás
O se hupa hupa li ode olode lo
Ele anda "rebolando" desengonçado para ir ao pátio interior de um outro
Òjo pá gbodogi ró woro woro
A chuva bate na folha de cobrir telhados e faz ruído
O pà oruru si ile odikeji
Ele mata o malfeitor na casa de um outro
O kó ara si ile ibi ati nyimusi
Ele recolhe o corpo na casa e empina o nariz
Ole yo li ero
O preguiçoso está satisfeito entre os passantes
O dara de eyin oju
Ele é belo até nos olhos
Okunrin sembeluju
Homem muito belo
Ogbe gururu si obè olori
Ele coloca um grande pedaço de carne no molho do chefe
A mò ona oko ko n ló
Ele conhece o caminho runsun redenreden
A mo ona runsun rdenreden
Ele conhece o caminho do campo e não vai lá
O duro ti olobi kò rà je
Ele está ao lado do dono dos obi e não os compra para comer
Rere gbe adie ti on ti iye
O gavião pega o frango com as penas
A noite coisa sagrada, de manhã coisa sagrada /
O bá enia jà o rerin sún
Ele briga com qualquer um e ri estranhamente
O se adibo o rin ngoro yo
Ele tem o hábito de andar como a um bêbado que bebeu
Ogola okun kò ka olugege li òrùn
Sessenta contas não podem rodear o pescoço de um papudo
Olugege jeun si okurú ofun
O papudo come no inchaço de sua garganta
O já gebe si orún eni li oni
Ele quebra o papo do pescoço daquele que o possui
O dahun agan li ohun kankan
Ele dá rapidamente crianças às mulheres estéreis
O kun nukuwa ninu rere
Ele guarda seus talismãs numa pequena cabaça
Ale rese owuro rese / Ere meji be rese
Duas vezes assim coisa sagrada
Koro bi eni lo
Rápido como alguém que parte
Arieri ewo ala
A proibição do pássaro branco é o pano branco
Ala opa fari
Ele mexe os braços fantasiosamente
Oko Ahotomi
Marido de Ahotomi
Oko Fegbejoloro
Marido de Fegbejoloro
Oko Onikunoro
Marido de Onikunoro
Oko Adapatila
Marido de Adapatila
Soso li owuro o ji gini mu òrún
Bem desperto, ele acorda de manhã já com o arco e flecha no pescoço
Rederede fe o ja kùnle ki agbo
Como um louco ele se debate para colocar os joelhos no chão, como o carneiro
Oko Ameri èru jeje oko Ameri
Marido de Ameri que dá medo
Ekùn o bi awo fini
Leopardo de pele bonita
Ogbon iyanu li ara eni iya ti n je
Ele expulsa a infelicidade do corpo de alguém que tem infelicidade
O wi be se be
Assim ele diz e assim ele faz
Sakoto abi ara fini
Orgulhoso que possui um corpo muito belo.


FRASE DE IMPACTO: Ològún , fihòn awo / Funfun lóni,ni òla / Ó yióó filhòn dúdú .> Logun, mostra a pele que desejar, se mostrar pele clara hoje, amanhã mostrará pele escura.

AFINIDADE > Comunicação, inteligência, comércio, artes.
ANIMAL > Peixe, raposa.
ANIMAL VOTIVO > Camaleão e pavão.
ARQUÉTIPO > Altruístas, abnegados, sinceros, simpáticos, tensos, austeros, possuem senso de coletividade, calmos, desprendidos, inconstantes, vaidoso e sonhadores.
ASTRO > Mercúrio.
ATIVIDADE > Caça e Pesca.
COMIDA > Odá, tatu, angolista, peixe, axoxó, omulucum, mandioca assada .
COR > Azul turquesa e o amarelo ouro.
DATA > 19 de abril.
DIA DA SEMANA > Quinta e sexta-feira.
DOENÇAS > Raquitismo, enxaqueca.
DOMÍNIOS > Riqueza, fartura e beleza.
ELEMENTO > Água -, terra+.
EMBLEMA > Ofá e abebé, cinco flechas em um mesmo arco que apontam para cima e oito folhas variadas.
FERRAMENTA > ofá em metal amarelo ogê ,um tipo de chifre de boi que é usado para emitir um som chamado Olugboohun , cuja tradução é O Senhor escuta minha voz, o Iru Kere ,cetro com rabo de cavalo, boi ou búfalo, que ele usa para manejar os espíritos da floresta.
FLORES > Lírios, rosas amarelas, palma, girassol e todas as flores miudinhas.
FOLHAS > Oripepê e todas as folhas de Odé e Oxum.
FRUTA > Melão, laranja, coco, ameixa amarela, manga, banana-maçã, mamão.
METAL > Cobre, ouro, latão, mercúrio, bronze .
NATUREZA > Instável, oscilante, dual.
NÚMERO > 04, 08, 16.
ODU QUE REGE > Obará e Osé.
PARTE DO CORPO > Aparelho respiratório, genital e nervoso, antebraço, braço, cabelo do corpo e pulmão, todo o rosto, o baixo ventre, o baço, às vezes o coração; patrono do ventre, da terceira visão e da circulação sangüínea.
PEDRAS > Topázio e turquesa.

PERFUME > Lavanda.
PLANTA > Salsa, malva, lavanda, verbena e as mesmas de Odé e Oxum.
REGIÃO DA ÁFRICA > Ilesá.
REPRESENTAÇÃO > Cavalo marinho.
SAUDAÇÃO > Logun ô akofá! ou Loci loci Logun!
SINCRETISMO > São Miguel Arcanjo.
SÍMBOLOS> Balança, ofá, abebè e cavalo-marinho.
TOQUE > Jexá e barravento.

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