Postagens

Mostrando postagens de junho, 2019

A BENÇÃO ÀS MAIS VELHAS, A BENÇÃO AOS MAIS VELHOS

Imagem
O texto que está circulando começa com “De acordo com o professor Leandro…”. Isso é perigoso porque alguém cita o meu nome, mas não fui eu quem o escreveu. Eu fiz uma fala pública e uma pessoa que me ouviu escreveu e publicou no facebook um texto associando os meus argumentos a uma espécie de “história das origens das oferendas e da macumba”. Em seguida, ela aponta outras coisas de tal modo que não é possível fazer uma separação entre um tema que foi discutido em minha fala e depois as suas considerações próprias a respeito do assunto. Na medida em que este texto viralizou, ficou parecendo que se tratava de um texto de minha autoria, mas não é o caso. Peço licença para explicar nestas próximas linhas o meu entendimento sobre o acontecido. Na semana passada, eu participei de uma banca de defesa de trabalho de conclusão de curso na Universidade de Brasília. Na ocasião, houve uma discussão sobre como as encruzilhadas atuais das cidades modernas são espaços de sociabilidades e de resi

CARTA MAGNA DA UMBANDA

Imagem
Carta Magna da Umbanda A religião de Umbanda é genuinamente brasileira, com as seguintes características em sua origem: É milenar, porque seus fundamentos são os mesmos que presidiam o reencontro com Deus, desde o início da raça humana no nosso planeta. É cósmica, porque seus fundamentos culminaram com a união preconizada pelo Movimento Umbandista dos quatro pilares do conhecimento humano, que são: a Filosofia, a Ciência, a Religião e a Arte. É evolutiva, em suas manifestações, porque a Umbanda se manifesta em seu dia-a-dia, utilizando todos os recursos positivos existentes no ontem, no hoje e, com certeza, se valerá dos que vierem, no amanhã. É crística, porque os seus aspectos, princípios, postulados e finalidades estão baseados nos ensinamentos dos Mestres da Luz, principalmente no Mestre Jesus, sendo a manifestação e a vivência do Evangelho Redentor. Aceitando tudo o que é bom, rejeitando o qu

E O PIUNGA LUTA CONTRA O SACI

Imagem
Serafim arregalou tanto seus olhos que eles quase saem das órbitas. Vira o que havia acontecido, mas ainda não acreditava no que vira. O menino Francisco tinha sumido dentro do redemoinho do Saci! Sem esperar mais nada, rodou nos calcanhares e correu para o casarão gritando pela sua patroa. – Dona Sueli! Ô, Dona Sueli! O Saci levou imbora o mininu Chico, cruz credo mangalô treis veiz! A gritaria do empregado de confiança da família trouxe todos para a varanda do casarão. Atrás do apavorado Fimfim, vinha o Piunga gritando a todo pulmão para ele calar a boca. Em vão. O homem estava esbaforido e tão excitado que quase não conseguia dizer o que tinha visto. – Dona Sueli! Eu vi! Juro que vi! Eu vi mermo! Juro! – E o que foi que você viu, Serafim? – Perguntou papai, tentando acalmar o homem. – Vi o Saci levar o Chico, ora se vi! Ele vei no redimoinho, enrolou o mininu num lençor de pueira e se foi com ele embrulhado naquilo. Mamãe levou a mão ao coração e empalideceu. Nós já hav