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Mostrando postagens de maio, 2020

NANÃ BURUKU, MATRIARCA AFRICANA E SUMA-SACERDOTISA

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NANÃ, A DEUSA DA VIDA E DA MORTE Nanã é um orixá feminino de origem daomeana, adotada da África que representa o dogbê (vida) e a doku (morte). Ela acolhe em seu ventre os ghedes (mortos) e os prepara para o leko (renascimento). Essa dualidade é representada por Nanã que personifica os pântanos. É neles que a mistura da água (vida) e da terra (morte), formando a lama, existe um portal entre as dimensões dos vivos e dos mortos. O pântano ou a lama, foi o local escolhido por Nanã para ser sua residência. Entretanto, para haver barro ou lama, tem que haver chuva, Nanã passou também a reger a chuva. Nanã é conhecida por vários nomes, dependendo da região e do dialeto, mas em Dahomey (hoje Benin) na cidade de Domê onde está localizado seu principal templo, ela é conhecida como Nanã Buruku . Ela está fortemente ligada ao elemento terra e é chamada de "Senhora dos Pântanos", assinalando-a como uma Grande Mãe que é responsável pelo sopro da vida e consequentemente a morte. Nanã sempr

LOGUNEDÉ

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Sem sombra de dúvida Logunedé é depois do orixá Bará o orixá que carrega consigo mais preconceitos e falta de conhecimento por parte dos adeptos e iniciados no culto. Logunedé é tido como andrógeno, patrono dos homossexuais, orixá iorubano, tendo como elemento terra e água dominando rios, cachoeiras e matas. É considerado orixá "métametá", em ioruba, méta significa "três" e métametá traduz-se a melhor guiza como: três ao mesmo tempo. Apesar da sua história, é preciso esclarecer que Logunedé não muda de sexo a cada seis meses, ele é um Orixá do sexo masculino. A sua dualidade dá-se à nível de manifestação de energia comportamental, já que em determinadas ocasiões pode ser doce e benevolente como Oxum, e em outras, sério e solitário como Odé. Logunedé congregando a natureza do pai: Odé Erinlè e da mãe Oxum Opandá e congregando a natureza sua, própria. Um encantador, realizador de prodígios, protetor dos navegantes de água doce, caçadores e protetor dos

OXALÁ – JESUS CRISTO.

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Oxalá é Orixá maior da Umbanda, Ele é a própria Umbanda em sua magnitude, sua cor é o branco, representando a paz, o amor, a bondade, a limpeza, a pureza espiritual, enfim, tudo aquilo que possa indicar positividade. Os domínios de Oxalá são todas as pessoas e todos os lugares. Seu reino é o nosso mundo. Jesus Cristo é o chefe supremo da Umbanda, sincretizado a Oxalá, para Ele convergem todas as outras linhas da Umbanda e de seus trabalhadores. Todos os espíritos que trabalham na Umbanda tem por Jesus Cristo enorme devoção e aos ensinamentos de seu Evangelho seguem fervorosamente, transmitindo-os sempre a todos que a seus ensinamentos não conhecem. O sincretismo Oxalá – Jesus Cristo é perfeito, pode-se dizer que ambos são o mesmo ser com nomes diferentes. Dentro de uma análise lógica, não podemos dizer que ambos são o mesmo ser, já que dentro dessa lógica, um Orixá é um ser espiritual que nunca encarnou na Terra e Jesus esteve entre nós a dois mil anos. Isso, no entanto, isso nã

SENHOR EXU CAVEIRA

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Breve preleção aos médiuns protegidos de minha falange e, portanto, sob minha tutela pessoal. Sou exu, assentado nas forças do Sagrado Omulu e sob sua irradiação divina trabalho. Fui aceito pelo Divino Trono Mehor-yê e nomeado Exu a mais ou menos dois milênios, depois de minha última passagem pela terra, a qual fui um pecador miserável e desencarnei amarrado ao ódio, buscando a vingança, dando vazas ao meu egoísmo, vaidade e todos os demais vícios humanos que se possa imaginar. Fui senhor de um povoado que habitava a beira do grande rio sagrado. Nossa aldeia cultuava a natureza e inocentemente fazia oferendas cruéis de animais e fetos humanos. Até que minha própria mulher engravidou e o sumo sacerdote, decidiu que a semente que crescia no ventre de minha amada, devia ser sacrificado, para acalmar o deus da tempestade. Obviamente eu não permiti que tal infortúnio se abatesse sobre minha futura família, até porque se tratava do meu primeiro filho. Mas todo o meu esforço foi em vão. Em u