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Mostrando postagens de agosto, 2019

UMBANDA & ORIXÁS

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A Umbanda acredita que os Orixás não tiveram vida corpórea na terra; mas são a representação da energia, força oriunda da natureza, e é tal força que auxilia os seres humanos nas dificuldades do dia a dia. Na Umbanda, os orixás também não incorporam (diferentemente do Candomblé), o que se vê é a manifestação dos Falangeiros dos Orixás, que são os Guias ou Entidades que trabalham sob ordens de um determinado Orixá. Cada pessoa recebe a influência de um Orixá, que será seu protetor por toda a vida. PRINCIPAIS ORIXÁS DA UMBANDA Para os principiantes ou simplesmente visitantes, duas dúvidas são bastante recorrentes: “Quantos orixás existem?” e “Quais são os orixás da umbanda?”. Entretanto, para essa pergunta há diversas respostas. Basicamente, existem cinco orixás presentes em todas as correntes de Umbanda, que são: Oxalá, Xangô, Iemanjá, Ogum e Oxossi. Além desses, apresentaremos o perfil e história de mais quatro: Oxum, Iansã, Omulú e Nanã. OXALÁ Oxalá é o maior Orixá da Umband

PRETOS VELHOS ( HISTÓRIA)

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As grandes metrópoles do período colonial: Portugal, Espanha, Inglaterra, França, etc; subjugaram nações africanas, fazendo dos negros mercadorias, objetos sem direitos ou alma. Os negros africanos foram levados a diversas colônias espalhadas principalmente nas Américas e em plantações no Sul de Portugal e em serviços de casa na Inglaterra e França. Os traficantes coloniais utilizavam-se de diversas técnicas para poder arrematar os negros: Chegavam de assalto e prendiam os mais jovens e mais fortes da tribo, que viviam principalmente no litoral Oeste, no Centro-oeste, Nordeste e Sul da África. Trocavam por mercadoria: espelhos, facas, bebidas, etc. Os cativos de uma tribo que fora vencida em guerras tribais ou corrompiam os chefes da tribo financiando as guerras e fazendo dos vencidos escravos. No Brasil os escravos negros chegavam por Recife e Salvador, nos séculos XVI e XVII, e no Rio de Janeiro, no século XVIII. Os primeiros grupos que vieram para essas regiões foram os banto

A VERDADEIRA HISTÓRIA DE SÃO CIPRIANO - O FEITICEIRO

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C ipriano (denominado "o Feiticeiro" para distinguir-se do célebre Cipriano, Bispo de Cartago), nasceu na Antióqia, situada entre a Síria e a Arábia, pertencente ao governo da Fenícia. Seus pais idólatras e providos de copiosas riquezas, vendo que a natureza o dotara de talentos próprios para conciliar a estimação dos homens, o destinaram para o serviço das falsas divindades, fazendo-o instruir em toda a ciência dos sacrifícios que se ofereciam aos ídolos, de modo que ninguém, como ele, tinha tão profundo conhecimento dos profanos mistérios do bárbaro gentilismo. Na idade de trinta anos, fez ele uma viagem ao país da Babilônia para aprender a astrologia judiciária e os mistérios mais ocultos dos supersticiosos caldeus. E sobre a grave culpa de empregar em tais estudos o tempo que lhe era concedido para conhecer e seguir a verdade, aumentou Cipriano a sua malícia e a sua maleficência. Se deu inteiramente ao estudo da magia, para conseguir por meio desta arte um estreito com

ESPIRITISMO, UMBANDA, CANDOMBLÉ – QUAL A DIFERENÇA?

Não, não é tudo igual! Constantemente ao ouvirmos irmãos de crenças semelhantes ouvimos  “sou espírita umbandista”  ou  “sou espirita Kardecista” . Bom o termo kardecista não foi criado por Allan Kardec mas sim o termo espírita e o termo espiritismo. Acontece que inúmeras vezes nos deparamos com o termo kardecismo para indicar que uma pessoa é espírita que segue a doutrina dos espíritos codificada por Allan kardec. Para entendermos esta questão pegaremos a introdução do livro dos espíritos no primeiro item quando kardec diz: Para coisas novas, palavras novas são necessárias, assim o requer a clareza da linguagem, para evitar a confusão inseparável do sentido múltiplo dos mesmos termos. As palavras espiritual, espiritualista, espiritualismo, possuem uma acepção bem definida; dar-lhes uma nova para aplicá-las à Doutrina dos espíritos seria multiplicar as causas já tão numerosas de anfibologia. REPORT THIS AD Neste trecho kardec nos salienta a necessidade de uma nomenclatura

CABOCLOS NA UMBANDA

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As entidades assim denominadas que se apresentam nos terreiros de  umbanda  são espíritos com um certo grau espiritual de evolução. São considerados espíritos de índios que já morreram e que viraram guias de luz que voltam à Terra para prestar a caridade ao próximo. ... São espíritos sérios e bastante contidos. Os  Caboclos  pertencem à  uma linha de muita força espiritual , são naturalmente  guerreiros , poderosos e humildes. Sempre observadores e sábios procuram ajudar-nos em tudo que podem. Através de seus sotaques arrastados e com uma linguagem simples, eles nos passam ótimos direcionamentos. Eles são sérios, quietos, diretos e muitas vezes grossos em seus pareceres. Mas isso nada mais é do que uma demonstração de sentimentos verdadeiros, pois são espíritos de luz e amor. Os caboclos são mestiços de  índios  que habitam diversos lugares ao redor do mundo. Mas, quando nos referimos à Umbanda, estamos falando sobre aqueles que são de tribos que mesmo primitivas, trazem gran